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Do sertanejo ao PCC: a desafinada carreira da empresária investigada

Ex-mulher de criminoso e atual esposa de cantor é acusada de lavar quase R$ 3 milhões; defesa diz que foi tudo “equívoco” e que o dinheiro era limpo como um refrão de modão romântico.

Quando o sertanejo encontra o crime organizado, o resultado pode ser mais explosivo que refrão chiclete em bar de beira de estrada. Jaqueline Maria Afonso Amaral, empresária do ramo musical, ex-mulher de um dos cérebros do PCC e atual esposa do cantor Diego (da dupla Henrique e Diego), entrou no noticiário não pelo sucesso nos palcos, mas por ser alvo da Polícia Federal. As informações são do jornal Estadão.

Segundo os investigadores, Jaqueline fez circular quase R$ 3 milhões em contas próprias, de amigos e familiares — prática conhecida no mundo jurídico como “lavagem de dinheiro” e, no mundo popular, como o velho truque de passar pano em dinheiro sujo.

A PF não a prendeu, mas não deixou barato: bloqueou contas, apreendeu carros (inclusive um de luxo que não combina com “vida simples de empresária”) e vasculhou sua casa em Campo Grande. A operação, batizada de Fruto Envenenado, sugere que a fruta do sucesso sertanejo pode vir acompanhada de espinhos — e, claro, de ordens judiciais.

A defesa, em tom de indignação previsível, afirmou que Jaqueline “mantém atividade empresarial lícita” e que recebeu com “surpresa” a visita dos federais. Para os advogados, trata-se de um grande mal-entendido, coisa que se resolve quando tiverem acesso ao processo. Surpresa mesmo, no entanto, parece ter sido a cifra movimentada: R$ 3 milhões não são exatamente troco de pinga.

Ex do notório Julinho Carambola — parceiro de Marcola, líder máximo do PCC — Jaqueline insiste em que seu novo núcleo familiar, no sertanejo, nada tem a ver com o passado. A PF, por outro lado, aposta que o refrão pode ter mudado, mas a melodia continua a mesma.

Via
Brasil Soberano

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